30 junho, 2010

Perdes tempo a reparar na cara feia
que é bonita de alguém
De repente até um porco
é engraçado também
Porque vive, mexe e morre
e nasce filho de uma mãe
Porque a lógica lá dele
não faz sentido a mais ninguém

Perdes tempo de beijinhos

a pensar onde meter cada mão
Mas o outro só quer mesmo
é estar contigo, e então
Vê se deixas a ciência
que perdeste a noção
Uma coisa são instintos
outra coisa é intenção

Se vais jogar até morrer

habilitas-te a perder
Se não há nada para ganhar
o que é que tu queres apostar
E diz-me lá tu nesta história
esperas que tipo de vitória
Se vais jogar até morrer
habilitas-te a perder
Se vais jogar até morrer
habilitas-te a perder
Se vais jogar até morrer
habilitas-te a perder

Perdes tempo a reparar na cara feia

que é bonita de alguém
De repente até um porco
é engraçado também
Porque vive, mexe e morre
e nasce filho de uma mãe
Porque a lógica lá dele
não faz sentido a mais ninguém.

beijinhos, B fachada

29 junho, 2010

you have to kiss a lot of frogs before you find a handsome prince.

28 junho, 2010


gostarias tu de ter um homem destes sempre atrelado a ti,

26 junho, 2010

o amor deve ser tomado ás gotas!
de volta a casa,

23 junho, 2010

"E tive-te, atrás do espelho, todas as manhãs da minha vida.
Porque foi sempre para ti que me quis bonita, mesmo nos dias escuros."




19 junho, 2010

A CAMINHO DE VISEU

16 junho, 2010



Qualquer coisa em mim me lembra morte e eu confesso que até gosto
Qualquer coisa em mim me lembra sorte
E eu confesso que eu aposto

Nesse momento em que o teu mundo se transforma
Tu vês a forma como tudo se processa
Mas só entendes quando encaixas nova peça
Qual a razão porque te olhavas dessa forma

Bem vindo a ti meu amor
Bem vindo a ti mais uma vez

Qualquer coisa em mim me lembra morte
E eu confesso que até gosto
Qualquer coisa em mim me lembra sorte
E eu confesso que eu aposto

Não me arrependo, meu amor
Não me arrependo
Mas que eu aprendo podes crer, isso eu aprendo

Bem vindo a ti meu amor
Bem vindo a ti mais uma vez
Bem vindo a ti

Não existe o fim do que existe em nós
Nunca vês o fim do que existe em nós
Somos nós o fim do que existe em nós

Vamos ver o sol
Ver o mundo a morrer
Lá fora não nos faltam filmes para ver e fazer
O filho deita-o pela boca e deixa o puto crescer
Confortavelmente no seu corpo
Vamos pelo chão deste mundo esquecer
Que agora nada tem um brilho de colher e comer
Sobra sempre um dia para nos rendermos a estar
Lamentavelmente num só corpo

14 junho, 2010

não podemos ganhar a vida aos beijinhos?

12 junho, 2010

Mateu Velasco



Quero um Senhor Octopus.
E sei qe não é pedir demasiado, por isso despachem-se, ele tá quase a bater a porta!

11 junho, 2010


somos pássaros.
É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.

Alberto Caeiro