"Eu queria tanto ser mas não houve tempo. Foi como um soco vazio. Na pressa de viver o corpo quente tornou-me o sangue frio. São carris que me prendem aqui, à velha casa onde tudo é igual."
(hoje não consigo largar as músicas dos linda martini, acho que vou ao banho com eles. Até um dia!)
13 maio, 2010
07 maio, 2010
As pessoas caiem umas nas outras e não pedem permissão. Hoje parece não terem tido tempo para as suas futilidades, será?
Sinto os narizes sozinhos, perdidos num misto de vapores aveludados. As pessoas queimam me as narinas. Pessoas bonitas que permanecem na minha cabeça, imaginando as num campo de papoilas. “Olá, eu amo-te!”, é o diálogo que se mantêm vezes sem conta. Uma voz desconhecida avisa a paragem final. A saída das pessoas, o seu requinte, a sua luxúria, aquele sapateado de pequenos passos, indecentes para a nossa Historia.
Eu fico por aqui.
Sinto os narizes sozinhos, perdidos num misto de vapores aveludados. As pessoas queimam me as narinas. Pessoas bonitas que permanecem na minha cabeça, imaginando as num campo de papoilas. “Olá, eu amo-te!”, é o diálogo que se mantêm vezes sem conta. Uma voz desconhecida avisa a paragem final. A saída das pessoas, o seu requinte, a sua luxúria, aquele sapateado de pequenos passos, indecentes para a nossa Historia.
Eu fico por aqui.
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