07 maio, 2010

As pessoas caiem umas nas outras e não pedem permissão. Hoje parece não terem tido tempo para as suas futilidades, será?
Sinto os narizes sozinhos, perdidos num misto de vapores aveludados. As pessoas queimam me as narinas. Pessoas bonitas que permanecem na minha cabeça, imaginando as num campo de papoilas. “Olá, eu amo-te!”, é o diálogo que se mantêm vezes sem conta. Uma voz desconhecida avisa a paragem final. A saída das pessoas, o seu requinte, a sua luxúria, aquele sapateado de pequenos passos, indecentes para a nossa Historia.
Eu fico por aqui.