16 junho, 2010



Qualquer coisa em mim me lembra morte e eu confesso que até gosto
Qualquer coisa em mim me lembra sorte
E eu confesso que eu aposto

Nesse momento em que o teu mundo se transforma
Tu vês a forma como tudo se processa
Mas só entendes quando encaixas nova peça
Qual a razão porque te olhavas dessa forma

Bem vindo a ti meu amor
Bem vindo a ti mais uma vez

Qualquer coisa em mim me lembra morte
E eu confesso que até gosto
Qualquer coisa em mim me lembra sorte
E eu confesso que eu aposto

Não me arrependo, meu amor
Não me arrependo
Mas que eu aprendo podes crer, isso eu aprendo

Bem vindo a ti meu amor
Bem vindo a ti mais uma vez
Bem vindo a ti

Não existe o fim do que existe em nós
Nunca vês o fim do que existe em nós
Somos nós o fim do que existe em nós

Vamos ver o sol
Ver o mundo a morrer
Lá fora não nos faltam filmes para ver e fazer
O filho deita-o pela boca e deixa o puto crescer
Confortavelmente no seu corpo
Vamos pelo chão deste mundo esquecer
Que agora nada tem um brilho de colher e comer
Sobra sempre um dia para nos rendermos a estar
Lamentavelmente num só corpo